sábado, 9 de junho de 2012

IGNORANCIA OU FANATISMO?

IGNORANCIA OU FANATISMO?

É impressionante como algumas pessoas não sabem ter equilíbrio de vida com relação a Deus. Ou são ignorantes, descrentes, ou são fanáticas. Ignorância e fanatismo são dois extremos que andam juntos. Eu considero o fanatismo tão prejudicial à saude espiritual quanto a descrença.

A maioria dos brasileiros vive em ignorância religiosa. Como assim? Falta de conhecimento bíblico. Não lê, não estuda, não busca a verdade. Porém, pior do que não ler a Bíblia, é ler e não entender. Uma mente rude, talvez! quem sabe! E por isso acaba sendo subjugado a um princípio que alguem criou, por motivo ou interesse qualquer.

Nosso povo é semi-analfabeto, não estuda a Gramática, não quer saber de Literatura, tira nota baixa em História, perde na prova de redação, e quando vai para a Bíblia acontece o mesmo: não entende, não absorve o ensinamento doutrinário, porque não assimila o conteudo, e por consequência, não sabe fazer aplicação em sua vida, do que a Palavra de Deus realmente quer ensinar.

Só um exemplo, sem citar essa ou aquela denominação: Em 1Tim: 2.9 recomenda que "a mulher cristã se enfeite com modéstia". Seria um exagero impor como regra doutrinária: "... não se enfeite de jeito nenhum", pois o versículo quer dizer justamente que ao se enfeitar o faça com modéstia, bom senso, decência , evitando pompa, luxo, e provocação. Não está proibindo o uso de um batomzinho leve, uma argolinha discreta, como se isso fosse uma desobediência, um pecado, uma condenação..

Essa norma de uso e costume de algumas denominações, não chega a ser um erro, mas apenas um excesso de zelo, quem quiser seguir não estará fazendo nenhum mal, desde que não julgue a servidão daquele que não segue. Mas existem casos piores de interpretação, que chegam mesmo a contrariar a Palavra de Deus. Vejamos:

Não consigo entender como tem "denominações religiosas" que proibem a produção de CD evangélico e proibem seus membros de comprarem e até ouvirem em sua casa. Vivemos em liberdade de culto, sim, mas tambem em liberdade de expressão e eu me ouso dizer: qualquer religião que inibir a manifestação espontanea do louvor a Deus esta religião não é de Deus, é um engano. Entre essas, a "igreja do véu".

Outra coisa: a própria Bíblia, no NOVO TESTAMENTO (1Cor: 11. 14-16) diz: "Não sabeis voz que é vergonhoso para o homem ter o cabelo comprido? Pois o cabelo comprido é destinado à mulher, em substiuição ao véu"
Pois é, ainda hoje a "Congregação Cristã no Brasil" obriga a mulher usar véu. Estão vivendo debaixo da lei do Antigo Testamento e desconhecendo (OU DESFAZENDO), da nova aliança do SENHOR JESUS. Ignorancia religiosa? Ou rebeldia mesmo?! Pois eu digo: eis que JESUS volta já, e ninguem será tomado por inocente.

A segunda parte do versículo, vai mais fundo ainda, vejam:
"Mas se alguém quiser ser contencioso, nós não temos este costume, e nem as igrejas de Deus".

Assim, este final do próprio texto bíblico, testifica minha afirmação de que essa igreja não é de Deus. Mas não queremos ofender o cidadão comum que talvez inocentemente pertence a essa igreja ou seita, sabemos que lá existem muitas pessoas boas, honestas, ordeiras, pacíficas, de excelente caráter, mas talvez, incautas, ou incultas, seguidoras de um engano. Quer seja por engano, cegueira espiritual, fanatismo, ou falta de escolaridade, estão contrariando a própria Bíblia, isto é verdade, não minha mas mostrada aqui extraida do próprio texto bíblico.


Haja visto que essa mesma "denominação" não evangeliza, pois são adeptos da doutrina da "predestinação", ou seja: segundo eles, não é preciso evangelizar pois Deus já tem seus escolhidos e mais cedo ou mais tarde (segundo eles!) todos os escolhidos entrarão para a seita deles.

Fica aí o teu julgamento, caro leitor, sejas tu de qual for a denominação, religião ou seita, respeitamos todas, mas tem coisa que não dá pra ficar calado
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MULTIPLICIDADE RELIGIOSA

A Bíblia é uma só, o Deus é o mesmo, o que diverge é a interpretação dos textos. E aí, a tendência é destorcer a Palavra de Deus, fanatizar a Palaavra de Deus, julgar o próximo segundo a ótica individual ou de grupo, fazer acepção de pessoas, separação de grupos, gerando uma multiplicidade de religiões e seitas.

Atenção para "multiplicidade", é diferente de multiplicação. "Multiplicação" é frutificação, crescimento, e "multiplicidade" é multiplicação complexa, desordenadamente.

Por isso, o mundo está "cheio" (repleto), de religiões, e acredito que Jesus está "cheio" (saturado) delas.


COERENCIA

Eu sou cantor e compositor, pela graça e pela infinita bondade do Senhor, e poderia nem tocar nesses assuntos polêmicos que geram descontentamento em alguns, e assim, projetar facilmente uma carreira ministerial, mercadologicamente abrangente, sem criticar religião, poderia ainda contratar um empresário relações públicas para projetar uma imagem artística, um modelo comercial, ensinar-me a ser bomzinho, neutro, falar somente o conveniente à imagem artística, realizar shows milionários, vender milhões de discos para os irmãos crentes, depois acomodar-me debaixo do teto de minha denominação, tenho um pastor abençoado, homem de Deus, que ora por mim, irmãos que me abraçam e eu gosto muito de abraçá-los também, e então, o que me importaria o mundo lá fora? Seria coerente?

Seria coerente? Eu estaria no centro da vontade de Deus? Foi para isso que ele me deu as músicas?
Por que apenas cantar e ficar quietinho sem criticar religião? Como poderemos ganhar o mundo para o Reino de Deus, com tantas divergências ideológicas, tantos erros interpretativos, desunião, acepção, confusão e regras denominacionais que não levam a humanidade a lugar nenhum, muito menos ao Céu?!

Deus me chamou para multidões , ganhar almas através da música, e não para ser bomzinho, dentro de um padrão pre-estabelecido, diplomático, modelo de crente, bonitinho na fita que traz o Céu à bilheteria do homem e não na fita que leva o homem à bilheteria do Céu.

Jesus esteve aqui, há 2000 anos atrás, de forma sobrenatural (metade humano e metade divino) e fugiu de todos os padrões religiosos da época, ele foi um revolucionário. Ninguem jamais fez história fazendo exatamente a mesma coisa que todos fazem. Eu prefiro ser sincero, autêntico, diferente, para que seja eu mesmo.

Quando eu digo que nosso trabalho musical é destinado a alcançar multidões, não estou me referindo apenas multidões de crentes, mas principalmente multidões de almas a se tornarem crentes, e é justamnte em coerência com esse ideal que nosso trabalho literário, aqui neste blog, é exortativo, criticando religião. Pois, vou passar uma estatística para você: muito mais da metade de todo o conteudo bíblico que Deus inspirou o homem escrever é dirigido ao conserto do crente e não diretamente ao ímpio, para que através do seu conserto seja qualificado para converter o ímpio à justiça de Deus.

Por que abordamos essas questões de divergências ideológicas causadas por erros de interpretação bíblica? Porque isso é o que mais tem afetado a credibilidade do crente junto ao leigo.

Uma das grandes dificuldades dos brasileiros se tornarem cristãos, crentes, evangélicos, ou como queiram chamar, é terem que abrir mão de muitos prazeres da vaidade mundana, mas por incrível que pareça esse não é o principal argumento que nos apresentam como sinal de resistência. O principal argumento é justamente as divergências de interpretação da Bíblia e a multiplicidade de denominações. Esta é a principal visão do não crente com relação a nós: desunião, separação entre si, divergências interpretativas, confusão, dizem que cada um de nós segue de um jeito, como se existissem várias Bíblias"

Aí fica difícil mesmo ter força para persuadi-los ao Evangelho. Fica difícil convencer o impio da verdade, se cada crente tem sua própria verdade, seguindo as interpretações e diretrizes de sua denominação, geralmente colocando usos e costumes como doutrina e, pior ainda, criando um tipo de acepção aos irmãos de outras denominações cristãs. Talvez eu não possa mudar isso nunca, mas não posso me conformar e me calar.

A maior falta de contundência, falta de poder de convencimento de nossa evangelização, é justamente a visão que o mundo tem de nós cristãos, o nosso testemunho. É horrível isso, mas temos que dizer, para que possamos mudar e elaborar estratégias mais eficazes de mostrar ao leigo que a única verdade é o Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Não estou querendo defender o ímpio e dizer que nós cristãos andamos em caminho errado, claro que não, eu seria um louco então, só estou alertando a necessidade do cristão convergir a um só ponto de vista interpretativo bíblico, ter mais união, coerência, credibilidade, para que posamos ganhar o mundo para Jesus, pois nem sempre o nosso ssistema congregacional e nosso testemunho religioso convence o ímpio.

O nosso Juiz é Cristo, mas as vezes damos legalidade de julgamento ao homem. Os ímpios criticam os crentes, até mesmo esquecendo-se de sua própria idolatria, corrupção, violência, imoralidade, vícios, brigas, acidentes por causa de bebedice, contendas por causa de ganância, usura, disputa de poder, questões judiciais, prisões, assassinatos, roubos, assaltos e todo tipo de impiedade. E nós, cristãos, que temos conhecimento da verdade, não conseguimos mudar isso? Ora, temos mais de 500 anos de história do nosso país e continuamos sendo a minoria religiosa, não conseguimos mudar a religião do governo, não conseguimos converter o católico de sua idolatria, a sociedade dos seus vícios, mostrar que a verdade só se encontra na Bíblia.


Jesus nos chamou para a liberdade no Espírito Santo e união entre os irmãos. Ele nos tirou da escravidão do pecado, do jugo de Satanás, porém nós acabamos entrando em outra escravidão: o jugo do homem.

Eu não me conformo com isso. Prefiro ser diferente, mesmo sujeito a críticas ou até mesmo rejeições. Tem um que não me rejeitou, desde o ventre da minha mãe me salvou e me escolhu para as nações, tem um plano grandioso para a minha vida, revelado em profecias e mostrado em cumprimento, e mesmo se por acaso faltar apoio entre os meus, Deus levantará apoio entre os de fora. Porque DEUS é DEUS, não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa.


















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